Sunday 29 August 2010

3 coisas sem nada a ver umas com as outras

1) FIM DE FESTA
Quem nunca ouviu a expressão desoladora 'estás com ar de fim de festa'? Tipo, quando ias estavas fresca, divertiste-te, mas agora no regresso estás assim meia escangalhada e triste porque o bem bom já acabou. Pois eu fui de férias e descobri um santo remédio para o ar de fim de festa. É mais ou menos assim: quando chegar o último dia de férias (um dia que por definição é sempre uma espécie de domingo cinzento vezes mil), agarrem o vosso cônjuge com uma mão e na outra empunhem o vosso VISA; não descansem até  terem as próximas férias marcadas! Hora e meia depois, tínhamos 5 vôos marcados com o itinerário  Porto - Londres - Estocolmo - Copenhaga - Genebra - Londres - Porto e já cá cantam os guias American Express das duas cidades escandinavas, onde passamos 3 dias em cada. Por isso, em vez de ficarmos deprê ao vermos o tórrido Algarve afastar-se cada vez mais e mais na A2, temos aquela coisa brilhante chamada antecipação à qual nos podemos agarrar nos próximos 3 meses. E sem ficarmos tesos - tudo low cost. Esta coisa de viajar de avião por menos dinheiro do que qualquer outro meio de transporte não vai durar para sempre, por isso mais nos vale aproveitar para conhecer este mundo imenso enquanto ainda há camada do ozono e, assim, ter qualquer coisa para contar aos netos no futuro.

2) DADDY LONGLEGS
Viemos há bocado de ver este filme. Não me lembro agora de quem é que faz a distribuição deste filme em Portugal, mas sem entrar em pormenores sobre o filme em si, gostava de saber qual a razão misteriosa é que o distribuidor atribui o título 'Vão-me Buscar Alecrim' a um filme cujo título original é Daddy Longlegs. É que não é uma questão de tradução; é mesmo uma questão de se inventar radicalmente um título para um filme. Just wondering.

3) TOD'S
Ando a namorar umas botas Tod's (my apologies, não encontro imagens delas na net, por isso aqui vai uma descrição preguiçosa: são de pele, cordões, salto médio-alto, um pouco acima do tornozelo, pretas, sola de borracha com as típicas bolinhas - o que é bestial nesta calçada portuguesa traiçoeira -, um misto entre desportivo e urbano. São, em suma, tudo o que uma bota de outono deve ser, nada mais, nada menos. Chiques, no-nonsense, e sem afirmarem ruidosamente a sua chiqueza. São-no e pronto. Depois ocorreu-me que o dinheiro que elas custam dá para ir à Suécia e à Dinamarca em companhias low cost e ainda sobra para recuerdos.



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